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O jeito de viajar mudou depois da pandemia

Arrume suas malas and let’s go! O número de brasileiros que querem viajar cresceu 10% em relação aos níveis pré-pandemia — e o perfil das viagens também tem mudado.

Entre os novos viajantes, a maioria faz parte da geração Z — nascidos entre 1990 e 2010. Já os baby boomers, a turma dos anos 60 e 70, representam 7% dos interessados. Todo mundo tá a fim de férias!

Outro recorte interessante é o de classe. Quatro em cada cinco dos futuros turistas são das classes C, D e E, apesar de representarem só cerca de 40% dos viajantes recorrentes.

O perfil dos roteiros: Os brasileiros têm preferido viagens mais curtas; com percursos terrestres — aluguel de carro, ônibus; com hospedagens mais aconchegantes.

É… Aquela “velha” premissa de que a Gen Z e os millenials valorizam mais experiências do que bens de consumo parece se confirmar nesse caso também. Essas duas faixas viajam gastando cerca de 1/3 a menos que os boomers.

Zoom Out: Pela 1ª vez, as buscas por passagens aéreas estão chegando nos mesmos patamares que antes da pandemia. Para conseguir voar, cerca de 11% dos novos viajantes utilizam programas de milhas.

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Mulheres CEOs X Bornout

A representação de mulheres ocupando o cargo executivo máximo nas empresas feita pela Fortune 500 superou a marca de 10% em 2023, chegando ao maior patamar da história.

Fortune 500 é um ranking anual das 500 maiores empresas do mundo feito pela tradicional revista americana de negócios, Fortune, há quase 70 anos.

A grande questão: Essa alta significativa recente parece estar em risco em meio a uma tendência de crescimento nos casos de burnout em mulheres de nível sênior.

Desde a pandemia, mulheres líderes deixaram as empresas no ritmo mais alto em anos, e o principais motivos das saídas foram (i) pouco reconhecimento e (ii) estar sobrecarregada de trabalho.

Pra ter uma ideia, algumas empresas — incluindo gigantes como Amazon e Goldman Sachs — estão tentando reverter esse êxodo de executivas com programas de retorno, para tornar os empregos mais atraentes para quem deixou o trabalho.

Zoom Out: A alta do burnout no trabalho é geral, mas impacta ainda mais as mulheres. Em uma pesquisa feita com 10.000 trabalhadores de escritório em tempo integral de diferentes países, 46% das mulheres relataram esgotamento no trabalho, ante 37% dos homens.

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Sustentabilidade: Paris adota medidas que incentivam meios de transportes menos agressivos

Por mais veloz que o carro de um parisiense milionário seja, ele nunca vai conseguir pisar no acelerador para chamar atenção das garotas nos bistrôs.

Paris impôs um limite de 30km/h para carros na cidade, buscando promover meios mais limpos e alternativos de transporte, além de desincentivar o uso de automóveis.

A grosso modo, a prefeita quer que as pessoas saiam de trás dos volantes e passem a caminhar, pedalar ou usar o transporte público sempre que possível.

Hoje, o limite de 30km/h se aplica a cerca de 60% da área central de Paris, mas agora cobrirá toda a cidade — com exceção para algumas vias, como a Champs-Élysée.

A medida é ousada, mas tem o apoio da grande maioria dos moradores. Segundo as autoridades, 59% dos parisienses aprovam o novo limite de velocidade.

Além do limite, há outra novidade…

Você já deixou de ir de carro para algum lugar porque sabia que seria difícil achar uma vaga? Nessa linha, Paris também vai remover 60 mil das 140 mil vagas disponíveis na cidade, usando o espaço para ampliar ciclovias. Paris a pé não é uma má ideia… risos.

Zoom Out: A capital francesa pode ser a primeira de muitas cidades que irão aderir medidas similares nos próximos anos, já que, em julho, a União Europeia se comprometeu a reduzir emissões de carbono em 55% até 2030. Tendência em grandes centros?

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Obrigar ou não obrigar a vacinação ?

O novo dilema do mundo corporativo; essa é a questão que muitas empresas de tecnologia estão enfrentando no momento, aumentando o dilema do retorno à vida normal pós COVID-19.

Enquanto algumas companhias querem exigir a vacina de seus colaboradores, outras estão relutantes na exigência e postergando o retorno presencial.

O que está acontecendo? Ontem, a Amazon disse que seus funcionários não poderão voltar para o escritório, pelo menos, até o dia 03 de Janeiro de 2022, sendo que o retorno oficial estava previsto para o próximo mês, no dia 07.

A decisão de uma das maiores empregadoras do mundo (+1,2M de funcionários) faz um grande contraponto em relação a outras gigantes do mercado, criando um verdadeiro impasse no contexto corporativo do país e do mundo.

Isso porque, na semana passada, Google, Facebook e Microsoft disseram que seus funcionários devem ser vacinados para voltarem ao Campus. A Netflix também foi na mesma onda e aderiu a exigência ontem.

Trazendo para um contexto mais próximo, aqui no Brasil, a Justiça do Trabalho já vem entendendo que a recusa em tomar vacina por parte do empregado pode ser motivo de demissão por justa causa. O precedente foi criado pelo Tribunal Regional do Trabalho de SP.

Por que tudo isso é relevante? Mais do que a discussão filosófica da liberdade de querer se vacinar ou não, é o que isso provoca no mercado: rotatividade.

Espere um aumento de demissões, e também que contratantes utilizem seus posicionamentos como atrativos para funcionários insatisfeitos

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Collab de vacinação; Biden and Olivia Rodrigo

O presidente americano tinha uma meta clara de vacinar 70% de sua população até o dia 04 deste mês, mas não conseguiu cumprir com o objetivo, e boa parte disso se deve aos jovens norte-americanos.

Querendo resolver isso, o POTUS (President Of The United States) resolveu fazer um convite especial para uma visita à Casa Branca. Estrategicamente, chamou a popstar Olivia Rodrigo para tomar um café em Washington DC ontem à tarde. Teve post no Instagram.

Olivia who? Rodrigo. Talvez a maior popstar do mundo. A artista, nascida em 2003, quebrou o recorde do Spotify de maior número de reproduções em um dia, chegando a 17 milhões de streams em 12 de janeiro.

O cenário por lá; desde o início da vacinação, há exatos 7 meses, o país já aplicou mais de 334 milhões de doses, tendo imunizado totalmente mais de 159 milhões de pessoas — 48,1% da população total. A população de 18 a 29 anos é a que menos se engajou na campanha. Apenas 38% das pessoas dessa faixa de idade receberam uma dose da vacina. Uma diferença bem grande para os 67% dos americanos em geral, que já tomaram, ao menos, uma injeção.

Olhando o todo; a meta é conseguir mobilizar tantos jovens quanto Macron conseguiu na França, depois que exigiu prova de vacinação para ir a bares. Foram quase 2 milhões de jovens franceses correndo para se imunizar.

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Se você não usa óculos, sua hora provavelmente vai chegar

Depois de um ano de home office e EAD — tudo por trás das telas —, a miopia tem se tornado uma preocupação crescente, especialmente entre as crianças.

Um estudo publicado neste ano, com base em quase 195 mil exames de visão, relatou que a miopia em crianças de 6 a 13 anos aumentou em até três vezes em 2020 em relação a 2015-2019.

No período entre 2015 e 2019, apenas 5,7% das crianças tinham miopia e, em 2020, esse número saltou para 21,5%. 👓

Os autores da pesquisa concluíram o estudo como uma evidência do agravamento dos problemas de visão por causa do isolamento, apesar de não fornecer o tempo de uso de cada criança nos eletrônicos.

Além do excesso de telas, durante a pandemia, tivemos menos exposição à luz natural, algo muito importante no desenvolvimento ocular infantil.

Zoom Out: A OMS já estima que a miopia vai afetar 52% da população mundial até 2050, e o mercado global de óculos deve decolar. Estima-se que o setor, hoje avaliado em US$ 147 bilhões em 2020, cresça a uma taxa anual de 8,5% nos próximos anos.

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Campanha de vacinação: Do BBB para a Pfizer

Com a vacinação andando, surgiram ações interessantes para incentivar a imunização. Nos EUA, Budweiser, Uber e Shake Shack foram algumas das companhias que entraram com tudo nessa ideia. Por aqui, chegou a vez do maior ícone do BBB.

Não… Não é nem a Juliette, nem a Manu, nem o Prior. Estou falando de Tiago Leifert.

A Pfizer lançou sua primeira campanha para reforçar a importância da vacinação com o apresentador do reality show mais famoso do país, que doou integralmente o cachê para o voluntariado do Hospital Albert Einsten.

A campanha, de veiculação nacional, se chama “Vacina: Tomar para Retornar” e pretende incentivar as pessoas a irem se vacinar para, como consequência, agilizar a retomada da rotina, do trabalho e da normalidade como um todo.

Quais serão os veículos? Televisão, rádio, sites de notícias e entretenimento, outdoors e, claro, as páginas de Tiago Leifert e da Pfizer nas redes sociais.

Além da vacinação, a iniciativa reitera a importância de, mesmo depois de receber as doses, continuar com a higiene das mãos, o uso de máscaras e o distanciamento, pelo menos enquanto a maioria da população não está vacinada. #VemVacina.

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Trabalhe enquanto eles dormem: o que não te contaram

Atenção, workaholics. Em um estudo recente, a OMS e a OIT descobriram que longas jornadas de trabalho causaram, só em 2016, mais de 745.000 mortes por doenças cardíacas e derrames.

Como eles sabem que a causa foi o trabalho em excesso? Todas as 745 mil vítimas trabalhavam mais de 55 horas por semana nos anos anteriores. Inclusive, a situação é ainda mais grave nos homens, que representam 72% dos óbitos analisados.

Trabalhar por tantas horas está associado a um risco 35% maior de derrame e 17% mais chances de morrer por problemas cardíacos.

Para colocar atenção… Os efeitos da pandemia ainda não foram sentidos por completo, mas pense por você… Está trabalhando mais ou menos desde que foi pra casa?

O que o estudo aponta como solução?

Basicamente, que empresas, funcionários e governos estabeleçam limites que protejam a saúde dos trabalhadores. A maioria dos exemplos vistos envolve a redução da jornada para 4 dias — ou 32 horas — por semana:

A Microsoft fez isso, ainda em 2019, no Japão. Como resultado, a produtividade entre os empregados cresceu 40% e os custos com eletricidade caíram 23%.

A Unilever aderiu a mesma ideia na Nova Zelândia, com 81 funcionários da sua subsidiária.

Aqui no Brasil, foi a Zee.Dog, que anunciou o teste em fevereiro de 2020, retomado nesse ano.

Em termos governamentais, a Espanha vai investir 50 milhões de euros em um teste nacional para uma jornada de 4 dias por semana, por três anos, custeando a diferença na remuneração dos funcionários de mais de 100 empresas.

Na Nova Zelândia, a premiê recomendou o mesmo para aumentar o turismo local e reduzir o estresse. Tendência? Vale tentar?

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Diminui número de bebês em São Paulo

São Paulo é só um dos 26 estados do Brasil, mas é capaz de nos dar insights interessantes. Um estudo mostrou queda no número de nascimentos no estado em 2020, uma diminuição de 31 mil, ou 5,3%. Na comparação da última década, a taxa de fecundidade caiu de 1,7 filho por mulher para 1,6.

Por que isso é relevante? Pois reflete na estrutura etária da população, principalmente a mais jovem. Como a queda não foi apenas no ano pandêmico, mas ao longo de 10 anos, ela pode resultar até mesmo em mudanças no planejamento econômico.

Um exemplo… Aumento do foco na população mais velha, já que quando a taxa de fecundidade diminui, a tendência é de envelhecimento da população, como já estudado em vários países europeus. Outro ponto interessante é que a proporção de mães com menos de 20 anos caiu de 15% para 9,7% em 10 anos, ou seja, a gravidez na adolescência diminuiu.

Uma coincidência: Norte americanos também estão tendo menos filhos. Por lá, os os nascimentos também diminuíram em todas as faixas etárias no ano de 2020. Aliás, é sexto ano consecutivo em que o número de nascimentos diminui. O ano passado teve a menor quantidade de nascimentos desde 1979.