No ano passado, o 1% mais rico do Brasil recebeu quase 33 vezes o valor dos 50% mais pobres.
Esse número estava em 38 em 2021 e, agora, está atingindo seu menor nível desde 2012, quando a séria histórica começou. Em cifras: Esse 1% tem rendimento mensal de cerca de R$ 17 mil, enquanto a metade da parcela mais pobre ganha um pouco mais de R$ 500 — o que, apesar de pouco, ainda é 18% a mais do que em 2021.
O índice de Gini, que indica a desigualdade do país, também melhorou, passando de 0,544 em 2021 para 0,518 em 2022. Para ter uma ideia, o rendimento médio mensal per capita foi de cerca de R$ 1.500 em 2022, crescendo 7% em relação a 2021. O menor rendimento está no Norte (R$ 1000), enquanto o maior é a região sul (R$1900).
Além disso, o número de pessoas com algum tipo de rendimento no país cresceu quase 3 p.p, chegando a quase 63%.
Bottom-line: O Brasil não só se recuperou dos impactos da pandemia — que provocaram uma queda nos dados de 2021 —, como conseguiu reduzir a desigualdade de renda no país.