Essa semana, os investidores reagiram depois que Xi Jinping foi reeleito presidente por mais 5 anos, como o “todo-poderoso” do país.
As alterações definidas no Comitê Central aumentam a influência de Xi no país, o que foi visto com maus olhos pelos estrangeiros.
Contextualizando… O presidente é conhecido por ser defensor do aumento do controle estatal e da economia fechada, o que significa uma barreira maior nas negociações entre mercados.
Para se ter uma ideia, depois da notícia, o principal índice do mercado chinês caiu 6,4% — a pior queda desde a crise de 2008.
A moeda chinesa atingiu seu nível mais baixo em relação ao dólar em mais de 14 anos, e as ações de empresas chinesas listadas nos EUA chegaram a cair mais de 20% no início da semana.
Risco à vista: Se no início do governo do Xi era promovida uma liberdade econômica maior, os novos planos de concentração de poder em suas mãos, mostram uma forte insegurança sobre quais serão os rumos e riscos de se investir no país.
Zoom Out: O PIB da China desacelerou no segundo tri deste ano, expandindo 0,4% em relação ao ano anterior. Muito embora a rígida política de zero Covid, com bloqueios no país todo, já tenha sido suspensa, não é esperada uma rápida recuperação econômica.